quinta-feira, 28 de maio de 2015

Presidente da Comissão Episcopal para a Família fala sobre o

7ª Peregrinação e 5º Simpósio das Famílias em Aparecida


O novo presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e Família da CNBB, Dom Frei João Bosco Barbosa de Sousa, ofm, bispo da Diocese de Osasco (SP), participará neste final de semana, dias 30 e 31 de maio, da 7ª Peregrinação e 5º Simpósio das Famílias em Aparecida (SP).

As famílias do Brasil estarão reunidas na casa da Mãe para esse momento de reflexão sobre o tema “O amor é a nossa missão: a família plenamente viva" e também para unir-se em oração.

Dom Bosco, em entrevista ao A12.com, falou da temática do evento e sobre a sua primeira experiência com as famílias à frente da Comissão Episcopal.
A12 - A partir da temática "O amor é a nossa missão: a família plenamente viva" , qual a expectativa para a 7ª Peregrinação e 5º Simpósio das Famílias?
Dom João Bosco
Dom Bosco - Pela primeira vez, eu participo do Simpósio e da Peregrinação como Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e Família. Fui escolhido para esta missão há poucos dias, e o evento já estava sendo preparado com muito carinho e competência pela Comissão Episcopal anterior. Sendo assim, não posso falar de outra expectativa senão a de aprender muito com esta primeira experiência.
O tema escolhido foi inspirado nas catequeses do próximo Encontro Mundial das Famílias com o Papa, que acontece nos Estados Unidos, no mês de setembro. É um tema carregado de otimismo e esperança. Todos sabem que as famílias têm passado por grandes turbulências. Porém o Papa Francisco nos inspira a falar sempre do lado positivo das coisas. Em vez de reclamar das carências, vamos buscar aquilo que preenche as carências e cura as feridas: o amor, amor que gera vida em abundância.
A12 - Quais 'feridas' as famílias enfrentam atualmente e que a Igreja avalia como prioridades para serem 'curadas'?
Dom Bosco - Não creio que se possa falar em prioridade, definir qual a dor que dói mais. São muitas as realidades, diferentes aspectos. Mas há remédio. E o remédio se chama “amor”. Logico que não é qualquer amor, mas aquele que Jesus ensinou e viveu, que é feito de acolhida, perdão, paciência, renúncia, superação, dom de si...
O tema será tratado na mesa redonda do 5º simpósio. Deve ser levado por todos os agentes da Pastoral Familiar do Brasil inteiro, que lá estarão, atentos, para incentivar esse caminho junto às famílias.
A12 - Qual o papel da família no anúncio do Evangelho?
Dom Bosco - Anunciar o evangelho não é uma tarefa apenas para missionários, religiosas e padres. É tarefa de cada cristão. E cada qual dentro de sua situação de vida. Aqueles que constituem uma família e vivem nela a sua vida cristã, não podem ficar calados, isolados ou acomodados. Devem anunciar essa boa-nova a outras famílias. Claro que isso não se faz improvisando, de forma desordenada ou sem continuidade. Daí o esforço de juntar ideias, programar, progredir numa grande articulação com propostas e métodos comuns e com boas perspectivas de alcançar a todos com o amor de Cristo.
A12 - Como a peregrinação e o simpósio preparam a Igreja do Brasil para o Sínodo?
Dom Bosco - O caminho sinodal aberto pelo papa Francisco desde o ano passado, com uma imensa e inusitada participação das famílias de todo o mundo, está já a produzir frutos. Os temas debatidos, a coragem de abrir um diálogo sério, mesmo diante de assuntos polêmicos e espinhosos, trazem uma grande esperança a todas as famílias do mundo. Esse processo de debates e aprofundamentos tem sido marcado por grandes descobertas, caminhos novos que antes pareciam fechados. A Assembleia Geral do Sínodo, propriamente, fará a síntese, as proposições, as sugestões, para que o Papa, depois, possa falar, de fato, em comunhão com toda a Igreja, uma palavra definitiva, clara e corajosa a todos os cristãos e a todo o mundo.
A12 - A 7ª Peregrinação e o 5º Simpósio é um evento para toda família, qual o convite o senhor deixa para os casais participarem trazendo seus filhos? Por quê?
Dom Bosco - A casa da Mãe Aparecida é um convite por si só, pois as famílias que vierem até o Santuário, com toda a certeza, terão momentos inesquecíveis. Mas também para aqueles que ficam em casa, acompanhar o simpósio no sábado, as mensagens, o terço na parte da tarde, o Brasil será naquele momento uma grande família orante. E no domingo, também as famílias de todo o Brasil poderão acompanhar o grande movimento. Só posso insistir e convidar e motivar a toda a nossa gente: vamos a casa de nossa Mãe! Vamos aprender com ela a viver esse amor que nos faz a todos famílias plenamente vivas!
A TV Aparecida transmitirá as palestras e celebrações do 7ª Peregrinação e 5º Simpósio das Famílias.
Dom Bosco convida as famílias em vídeo, confira: 

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Papa ressalta o noivado contra o matrimônio "express"

Cidade do Vaticano (RV) – O noivado foi o tema da catequese da última quarta-feira (27/05) do Papa Francisco na Audiência Geral.
Antes de se dirigir à multidão, o Pontífice percorreu a bordo do seu papamóvel toda a Praça São Pedro para um dos momentos mais aguardados pelos fiéis, quando eles têm a possibilidade de ver Francisco de perto.
Já diante da Basílica, o Papa deu sequência à sua série de catequeses sobre a família, para falar do noivado, que ele definiu como um “belo trabalho sobre o amor”. Trata-se de um tempo de conhecimento recíproco e de partilha de um projeto: de um caminho.
Noivado responsável e fecundo leva ao matrimônio estável e feliz
Aos poucos, o homem aprende o que é a mulher, aprendendo esta mulher concreta; e a mulher aprende o que é o homem, aprendendo este homem concreto.
Para Francisco, não se deve desvalorizar a importância desta aprendizagem, pois o noivado não é somente uma felicidade descomprometida ou uma emoção encantada:
A aliança de amor entre o homem e a mulher para toda a vida não se improvisa, não se faz de um dia para outro, não existe o ‘matrimônio express’: é preciso trabalhar, caminhar. A aliança aprende-se e aperfeiçoa-se. É uma aliança artesanal. Fazer de duas vidas uma só vida é também um milagre da liberdade e do coração, confiado à fé.
Quem pretende tudo e já, afirmou o Papa, cede também imediatamente diante da primeira dificuldade ou ocasião. “Não há esperança para a confiança e a fidelidade do dom de si se prevalece o hábito de consumir o amor como uma espécie de ‘integrador’ do bem-estar psicofísico. Isso não é amor!”, advertiu.
O noivado põe à prova a vontade de guardar algo que nunca deverá ser comprado ou vendido, atraiçoado ou abandonado por mais atraente que possa ser a oferta.” E aconselhou os jovens a lerem uma obra-prima da literatura italiana, “Os noivos”, do escritor Alessandro Manzoni.
O Pontífice prosseguiu ressaltando que o noivado é um percurso de vida que deve amadurecer, como a fruta. É um caminho de amadurecimento no amor até que se torne matrimônio. A propósito, falou dos Cursos de Preparação para o casamento, que muitos casais acreditam ser inúteis, mas depois ficam agradecidos porque, com efeito, encontraram ali a ocasião – muitas vezes única – para refletir sobre sua experiência em termos não banais.
Apesar de ambos se encontrarem há muito tempo ou até conviverem, na verdade não se conhecem. “Por isso, o noivado deve ser reavaliado”, destacou Francisco. E recordou que na Bíblia o casal pode redescobrir momentos fundamentais para a vida de um católico, como a oração e os sacramentos, de modo a preparar a celebração do matrimônio de maneira cristã, e não mundana.
O Papa pediu ainda que os jovens casais não queimem as etapas do percurso, que deve ser de amadurecimento, passo a passo. “O período do noivado pode se tornar realmente um tempo de iniciação à surpresa dos dons espirituais com os quais o Senhor, através da Igreja, enriquece o horizonte da nova família que se dispõe a viver na sua bênção.”
Francisco concluiu pedindo uma “Ave-Maria” por todos os noivos, para que possam entender a beleza deste caminho rumo ao matrimônio. (BF)
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                                                                      Fonte: radiovaticana.va       news.va

quarta-feira, 20 de maio de 2015


Papa: 
Sabedoria e equilíbrio na educação dos filhos

Cidade do Vaticano (RV) – Nesta quarta-feira (20/05), a Praça São Pedro ficou lotada de fiéis e turistas para o encontro semanal com o Pontífice. Dezenas de milhares puderam ver Francisco de perto quando deu a volta na Praça com o papamóvel, momento muito aguardado pelos fiéis.
Em sua catequese, o Papa dissertou sobre a questão da educação dos filhos na família. Para Francisco, dois elementos são essenciais: sabedoria e equilíbrio por parte dos pais, que saibam acompanhá-los passo a passo e não exigir que percorram o caminho do crescimento sozinhos. “Não exasperem as crianças pedindo o que elas não podem dar”, aconselhou.
Filhos reféns dos pais
Francisco se dirigiu também às famílias com os pais separados, pedindo que os filhos não se tornem reféns da relação, nem carreguem o peso da separação. “Devem crescer com a mãe falando bem do pai e vice-versa. Isso é muito importante, mas também muito difícil para os separados, mas é algo que pode ser feito”, observou.
"A boa educação familiar é a coluna vertebral do humanismo"
Segundo o Pontífice, nos últimos tempos, ‘intelectuais e especialistas’ têm criticado a educação familiar de várias formas, acusando-a de ser autoritária, conformista e repressiva. 
Isto gerou uma fratura entre a família e a sociedade; uma crise que abrange vários âmbitos, como a escola, por exemplo, onde recaem sobre os alunos as tensões e a desconfiança entre pais e professores. E estes ‘especialistas’ se multiplicam – advertiu o Papa – ocupando o papel dos pais inclusive nos aspectos mais íntimos da educação: personalidade, crescimento, direitos e deveres. Os pais vão se privando de sua função, chegando a se autoexcluir da vida dos filhos”. 
Como exemplo, o Pontífice citou um episódio da sua infância, já narrado em outra ocasião, quando certa vez ofendeu a professora. A mãe foi chamada à escola e com educação reepreendeu o filho. "Mas em casa vocês podem imaginar o que aconteceu.....", disse. Hoje, observou, os papéis se inverteram, e são os pais que repreendem os professores.
Fazendo uma análise desta situação, o Papa admitiu que por um lado, alguns modelos educativos do passado tinham limites, mas por outro, a vida se tornou ‘avara’ de tempo e os pais, ‘sequestrados’ pelo trabalho e outras preocupações, conversam refletem e se confrontam menos com os filhos. “Mas o importante – sustentou o Pontífice – é entender ’aonde’ os filhos estão realmente em seu caminho; aonde está a sua alma”. 
Como antídoto, o Papa lembrou que “a Palavra de Deus pode oferecer um apoio à missão educativa das famílias”, disse, acrescentando que na base de tudo está o amor que Deus nos doa, que ‘tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta’... “Jesus também passou através da educação familiar e cresceu em idade, sabedoria e graça”. 
O Pontífice concluiu sua reflexão afirmando que “a boa educação familiar é a coluna vertebral do humanismo
A sua ‘irradiação’ social é o recurso que compensa lacunas, feridas, vazios de paternidade e maternidade dos filhos menos afortunados. E esta ‘irradiação’ pode fazer milagres!”, completou.
Pais saiam do "exílio"
Antes de passar às saudações finais, o Papa pediu ao Senhor que doe às famílias cristãs a fé, a liberdade e a coragem necessárias para aa sua missão. 
Quando a educação familiar redescobre o contentamento de seu protagonismo, muitas coisas mudam para melhor para os pais incertos e desiludidos. Chegou a hora que os pais e as mães saiam de seu ‘exílio’ e reassumam plenamente o seu papel educativo. Esperemos que o Senhor conceda esta graça: de não autoexilar-se na educação dos filhos. (CM/BF)
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Saudação aos chineses e aos cristãos perseguidos

Nas saudações aos grupos presentes na Praça São Pedro, na Audiência Geral, Francisco citou de modo especial o recém-eleito Presidente da Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM), o Cardeal Rubén Salazar Gómez, Arcebispo de Bogotá e Primaz da Colômbia, desejando-lhe bom trabalho.
Rezemos por nossos irmãos que sofrem
O Papa recordou que em 24 de maio, os católicos na China rezarão com devoção à Bem-Aventurada Virgem Maria, Auxílio dos Cristãos, venerada no Santuário de Shesham, em Xangai. Neste Santuário, a imagem de Maria levanta seu Filho, apresentando-o ao mundo em gesto de amor e de misericórdia.
Também nós pediremos a Maria que ajude os católicos na China a serem sempre testemunhas críveis deste amor misericordioso em meio a seu povo e a viver espiritualmente unidos à rocha de Pedro sobre a qual a Igreja foi construída.”
Francisco citou ainda uma iniciativa promovida pela Conferência Episcopal Italiana, que propôs às Dioceses uma vigília de oração, por ocasião de Pentecostes, pelos cristãos exilados ou mortos por causa da fé. "São mártires", acrescentou.
Faço votos que este momento de oração aumente a consciência de que a liberdade religiosa é um direito humano inalienável, aumente a sensibilização sobre o drama dos cristãos perseguidos no nosso tempo e que se ponha fim a este crime inaceitável.” (BF)
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                                                                       Fonte: radiovaticana.va      news.va

Paróquia Nossa Senhora da Consolação ganha

Equipe da Pastoral Familiar

Nesta sexta, às 19h30, realizou-se no Centro Pastoral  da Paróquia Nossa Senhora da Consolação uma reunião com membros da Comissão Setorial da Pastoral Familiar e casais da comunidade local com o objetivo de formar uma equipe para coordenar os trabalhos paroquiais junto às famílias.
Os agentes das cinco paróquias do Setor foram acolhidos pelo casal José Antônio e Joana.  O casal coordenador Andresa e Kleber iniciou a reunião, com a apresentação dos casais participantes
Após a oração inicial, conduzida por Silvana e Vanildo, e a leitura da ata da reunião anterior pela secretária Maria Stela, foi conduzida por Luiz Rosa uma reflexão sobre a importância da Pastoral Familiar nas comunidades e paróquias.
Seguiu-se uma divertida dinâmica, relacionado ao tema, coordenada por Roger Alexandre, “Escravos de Jó”, cujos ensinamentos foram explanados por Regina.
Após algumas considerações dos presentes dois casais aceitaram o convite para formar a equipe da Pastoral, que ficou assim constituída: José Antônio e Joana, Dário e Débora, Maurílio e Marlene.
O encontro foi encerrado com a oração e um momento de confraternização com saboroso cafezinho.
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Nossos cumprimentos aos membros da recém criada 
Equipe da Pastoral Familiar de Gonçalves.
Que o Senhor abençoe e dê perseverança aos novos agentes 
para a maior glória de Deus e o bem das famílias consolenses!
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Momentos































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quinta-feira, 14 de maio de 2015

Sábia reflexão

A Boa Nova da família

A Igreja tem um modelo próprio de família. Proclama-a como boa nova para a humanidade. E o faz por duas razões:
Primeiro, porque se trata de uma obra de Deus. De fato, o ser humano não foi criado por Deus como indivíduo, mas como casal. Criou-o homem e mulher, declarando não ser bom o homem viver só.
Segundo, porque a família é fonte de graças e de vida. Está baseada num sacramento, sinal eficaz e permanente das graças divinas, não só para garantir sua unidade e indissolubilidade, mas também para proporcionar felicidade a seus membros e amparar a vida que nela se gera.
Família: caminho para a plena realização humana  e para a santidade
Podemos resumir esta boa nova no amor. Envolve aconchego, carinho e convivência. Vem por isso definida como Igreja doméstica. São João garante que quem ama conhece Deus, o que equivale a dizer que faz uma experiência de Deus e, consequentemente, tem junto de si, uma presença contínua para o amparo, o incentivo e a felicidade. Jesus prometeu que estará presente onde dois ou mais estiverem reunidos em seu nome. Por isso, antes de instaurarem sua convivência matrimonial, que se deseja estável e consistente, o casal cristão vai à Igreja para buscar esta presença inefável e carinhosa.
A boa nova da família se concretiza no relacionamento familiar. O ser humano não é indivíduo, mas família. Retrata e concretiza quatro relações fundamentais, simbolizando o mistério da SS. Trindade: conjugal, paterna, filial e fraterna, concretizadas nas pessoas queridas dos esposos, dos pais, dos filhos e dos irmãos. É neste aconchego que a vida humana se desenvolve e realiza. Pessoa quer dizer relação. Quanto mais alguém se relaciona, mais pessoa é e, inversamente, quanto mais se fecha sobre si mesmo, mais indivíduo e menos pessoa se torna.
A Igreja proclama a boa nova da família. O Papa João Paulo II, na Exortação Apostólica Familiaris Consotio, garante que o futuro da humanidade passa pela família. Evidentemente trata-se do modelo da família que a Igreja propõe, baseada na Revelação divina. Por isso o Papa Bento XVI declara este modelo de família patrimônio da humanidade. Significa que deve se investir nela para preservá-la e promovê-la.
A promoção da família envolve quatro atitudes básicas: Primeiro é preciso amá-la. É o que temos de mais precioso em nossa vida. Merece nosso tempo e dedicação. Segundo, o dever anunciar esta boa nova à humanidade como modo sublime de convivência e de realização humana. Terceiro, a preparação para ela, para que produza os devidos frutos de convivência e de fecundidade. Quarto, o amparo às famílias em crise, para que recuperem seu ideal original e voltem ao primeiro amor, realizem seu primeiro sonho em toda a sua profundidade e se relacionem de modo cada vez mais profundo e amoroso, no plano do amor conjugal, da paternidade responsável e da fraternidade acolhedora. 
Creio na família
Creio, Senhor, na família: tal como saiu de vosso projeto criador, fundada sobre a rocha do amor eterno e fecundo. Vós a escolhestes como vossa morada entre nós, vós a quisestes como berço da vida.
Creio, Senhor na família: também quando em nossas casas entra a sombra da Cruz, quando o amor perde seu fascínio originário, quando tudo se torna árduo e penoso.
Creio, Senhor, na família: como sinal luminoso de esperança em meio à crise de nosso tempo; como fonte de amor e de vida. Como contrapeso das muitas agressões do egoísmo e da morte.
Creio, Senhor, na família: como meu caminho para a realização humana plena, como minha vocação à santidade, como minha missão para transformar o mundo à imagem de vosso Reino, Amém. (E. Masseroni)
                                                       Dom Dadeus Grings - Arcebispo Emérito de Porto Alegre
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                                                                                                    Fonte: a12.com

quarta-feira, 13 de maio de 2015


Papa recorda as três palavras-chave para a paz na família

Cidade do Vaticano (RV) –  “Com licença, obrigado e desculpas”: estas foram as palavras-chave da catequese proferida nesta quarta-feira (13/05) pelo Papa Francisco, na audiência geral. Segundo explicou, suas reflexões semanais terão como fulcro, a partir de agora, a vida real, cotidiana das famílias, em cuja porta, elas devem estar escritas. 
Rezemos sempre à Mãe de Deus
A Praça São Pedro, iluminada e aquecida pelo sol de primavera, ficou lotada pela multidão de fiéis e turistas que acolheram com carinho o Papa quando entrou para a habitual volta com o Papamóvel. Francisco se deteve em oração alguns instantes diante de uma réplica da imagem de Nossa Senhora de Fátima. 
Durante a audiência geral de quarta-feira, 13 de maio, o Papa pediu ao leitor português presente na Praça que rezasse em voz alta uma Ave Maria em nossa língua, lembrando o dia em que a Igreja recorda Nossa Senhora de Fátima.
Peço a meu irmão português, neste dia de Nossa Senhora de Fátima, que reze com todos em português” a Ave Maria, disse Francisco. 
Reflexões
Prosseguindo suas reflexões preparatórias para o Sínodo de outubro próximo, o Pontífice voltou sobre a questão da ‘boa educação’, lembrando que aquelas três palavras, que já citou outras vezes no passado, são simples, mas ao mesmo tempo difíceis de colocar na prática. E quando não são usadas, podem-se abrir ‘rachaduras’ que levam as famílias a ‘desmoronar’. 
Mas o hábito de ser ‘bem educado’ não pode se traduzir apenas em formalismo, em aridez – ressalvou Francisco, lembrando o provérbio “Por trás das boas maneiras escondem-se maus hábitos” e citando “o diabo, que quando tentou Jesus, parecia um cavalheiro”.
A boa educação deve ser entendida nos seus termos autênticos: o estilo das relações deve ser profundamente radicado no amor do bem e no respeito do outro. A família vive da ‘fineza’ de se querer bem. 
Três palavras
O Papa começou pela palavra ‘licença’, explicando que “entrar na vida do outro, mesmo que faça parte da nossa, requer a delicadeza de um comportamento não invasor. 
Que o Senhor
nos ajude a colocar essas três palavras em nosso coração e em nossa vida
A intimidade não autoriza a dar tudo por certo. Quanto mais íntimo e  profundo o amor, mais exige respeito da liberdade e a capacidade de aguardar que o outro abra as portas de seu coração”. 
A segunda palavra, ‘obrigado’, nos lembra que na nossa civilização atual, a gentileza e a capacidade de agradecer são vistas às vezes como um sinal de fraqueza. 
Sejamos intransigentes na educação à gratidão: a dignidade da pessoa e a justiça social passam por aqui. Se a vida familiar subestima este estilo, a vida social também o perderá. A gratidão, para quem crê, está no coração da fé: um cristão que não sabe agradecer é alguém que esqueceu a linguagem de Deus”, repetiu duas vezes.
Improvisando, o Papa revelou ter conhecido uma senhora de muita ‘sabedoria’, que dizia que “a gratidão é uma planta que cresce somente na terra de pessoas de alma nobre”.
Enfim, o termo ‘desculpa’, palavra difícil, mas muito necessária, afirmou o Papa, mencionando a oração do Pai Nosso: “Perdoai-nos as nossa ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”. 
Se não formos capazes de pedir desculpas, não seremos capazes de perdoar. Nas casas aonde não se pede desculpas, falta ar e feridas começam a se abrir. Também na vida de casal briga-se muitas vezes, mas o conselho do Papa é sempre o mesmo: nunca terminar o dia sem fazer as pazes, e para isso, é suficiente um pequeno gesto.. pode ser até um carinho, sem palavras...”.
Concluindo, Francisco reiterou que “estas três palavras são tão simples que até podem nos fazer sorrir... mas quando as esquecemos, não é muito engraçado”.  
Que o Senhor nos ajude a colocá-las no lugar certo, no nosso coração, em nossas casas e também na convivência civil”, completou, convidando a Praça a repetir com ele as três palavras-chave e a invocação de fazer as pazes com a família antes de ir dormir. (CM)
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                                                                        Fonte: radiovaticana.va     news.va

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Francisco:
É preciso coragem para amar. E recorda fim da II Guerra Mundial

Cidade do Vaticano (RV) – A beleza do matrimônio cristão foi o tema da catequese de Francisco nesta quarta-feira (06/05), na Audiência Geral.
Ao ingressar na Praça São Pedro, o Pontífice saudou a multidão a bordo de seu papamóvel, para receber e retribuir o carinho dos peregrinos. Em especial, se mostrou entusiasmado com um grupo de chineses.
Ao se dirigir aos fiéis, Francisco explicou que o matrimônio não é simplesmente uma cerimônia, bela e ornamentada, que se realiza na igreja, mas um sacramento que gera uma nova comunidade familiar que edifica a Igreja.
O Papa citou o Apóstolo Paulo, quando fala deste sacramento como um “grande mistério”, a imagem do amor entre Cristo e a Igreja. “Trata-se de uma analogia imperfeita”, explicou Francisco, mas que nos ajuda a entender seu sentido espiritual “altíssimo e revolucionário”.
Casais, Deus vos abençoa pelo compromisso assumido no matrimônio
O marido, diz Paulo, deve amar a mulher “como o próprio corpo”, amá-la como Cristo amou a Igreja e deu a si mesmo por ela. O Pontífice chamou em causa os maridos presentes na Praça, perguntando-lhes se têm consciência dessa responsabilidade. “Isso não é brincadeira, é serio”, disse.
Por isso, os esposos são chamados a viver a radicalidade de um amor que, iluminado pela fé, restabelece a reciprocidade da entrega e dedicação segundo o projeto original de Deus para a humanidade.
O Papa perguntou aos fiéis: Aceitamos profundamente este elo indissolúvel da história de Cristo e da Igreja com a história do matrimônio e da família humana? Estamos dispostos a assumir seriamente esta responsabilidade?” 
Neste sentido, a Igreja participa plenamente na história de cada casal cristão: alegra-se com os seus êxitos e sofre com os seus fracassos. Isso é assim porque os esposos participam na missão da Igreja justamente enquanto esposos, dando testemunho da sua fidelidade corajosa à graça deste sacramento. “Por isso digo aos recém-casados que são corajosos, porque é preciso coragem para amar-se como Cristo amou a Igreja.
A Igreja, acrescentou Francisco, necessita deste sacramento para oferecer a todos os dons da fé, do amor e da esperança. O Papa concluiu:
São Paulo tem razão: trata-se de um grande mistério! Homens e mulheres, suficientemente corajosos para levar este tesouro nos vasos de argila da nossa humanidade, são um recurso essencial para a Igreja e para o mundo. Deus os abençoe mil vezes por isso!
Ao saudar os grupos na Praça, Francisco recordou que nos próximos dias serão celebrados os 70 anos do final da II Guerra Mundial. E afirmou:
Confio a Maria Rainha da Paz os votos de que a sociedade aprenda com os erros do passado e que diante dos conflitos atuais que estão dilacerando algumas regiões do mundo, todos os responsáveis civis se empenhem na busca do bem comum e na promoção da cultura da paz.” (BF) 
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                                                                        Fonte: radiovaticana.va     news.va

sexta-feira, 1 de maio de 2015

5ª Simpósio e 7ª Peregrinação Nacional da Família

Confira a programação 

"O amor é a nossa missão: a família plenamente viva" será tema da 7ª Peregrinação e 5º Simpósio Nacional da Família. O evento acontecerá dias 30 e 31 de maio, em Aparecida (SP), com organização da Comissão para a Vida e a Família da CNBB (CEPVF) e Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF). O bispo auxiliar de Aparecida (SP), dom Darci José Nicioli participará da solenidade de abertura do evento, juntamente com casal coordenador nacional,Roque e Verônica Rhoden.
No sábado, o Simpósio terá início às 8h, com recepção e credenciamento dos peregrinos no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida, ao lado da Praça de Alimentação do Santuário Nacional. Pede-se a colaboração de R$ 5,00 reais por adulto, crianças não pagam. As contribuições serão destinadas nos custeios da organização do evento.
Temas de reflexão
Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Ameida
Durante o 5º Simpósio diferentes assuntos serão refletidos, com a presença de especialistas, bispos, padres e casais. No período da manhã, está prevista mesa redonda que abordará os seguintes temas: "Anunciar o Evangelho da família"; "Curar as feridas na família"; "Acolher a vida e educar para o amor".
Já à tarde, a programação contará com testemunhos de casais e animação musical, com show. Às 17h, haverá procissão luminosa, marcando o encerramento do Simpósio.
Às 18h, os peregrinos participam da missa de abertura da Peregrinação Nacional da Família, na Basílica. No domingo, 31, a programação continua com missas às 5h30, às 8h (com transmissão ao vivo pela TV Aparecida), 10h e às 12h, sendo presidida pelos bispos da Comissão para a Vida e a Família da CNBB.
Dioceses, paróquias e comunidades já começaram a organizar suas caravanas, rumo ao Santuário Nacional, para celebrar a vida e a família. Ajude a divulgar o cartaz da Peregrinação e Simpósio. Leve sua família e convide seus amigos para esse momento de festa na casa da Mãe Aparecida.
Compartilhe nas redes sociais: #Peregrinação2015EUVOU!
Confira a Programação
8h00 – Recepção
8h45 – Composição de mesa de abertura
9h00 – Palavra de boas-vindas de Dom Darci José Nicioli, bispo auxiliar de Aparecida (SP), e Roque e Verônica Rhoden, casal coordenador nacional
9h50 – Composição da mesa redonda
10h00 – Mesa redonda (30 minutos para cada um)
          • "Anunciar o Evangelho da Família" – Dom João Bosco Barbosa de Sousa, presidente da Comissão para a Vida e a Família da CNBB
          • "Curar as feridas na família" - Mário e Sarita Prisco
          • "Acolher a vida e educar para o amor" - Pedro e Ketty de Rezende
11h55Angelus - Dom João Bosco Barbosa    12h00 – Almoço                13h30 – Animação
14h00 – 1° Testemunho                                     14h20 – música                  14h30 – 2° Testemunho
14h50 – música                                                  15h00 – 3° Testemunho     15h20 – música
15h30 – Tempo para avisos e deslocamento para o Santuário
16h00 – Início do Terço no altar central da Basílica                                        17h30 – Término do Terço
18h00 – Missa de abertura da Peregrinação – Dom Darci José Nicioli          20h00 – Padre do Santuário
Missas do Domingo no Santuário:
5h30 - Dom Antônio Augusto
8h00 - Dom João Bosco Barbosa de Sousa - Presidente da Comissão para a Vida e a Família da CNBB
10h00 - Dom João Bosco Barbosa de Sousa - Presidente da Comissão para a Vida e a Família da CNBB
12h00 - Dom João Carlos Petrini - Bispo de Camaçari (BA)
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                                          Fonte: cnpf.org.br